segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Diferenças ao fim da temporada

E o Brasileirão acabou...até que enfim, não aguentava mais essa enrolação tipo novela. Todo mundo sabe o que vai acontecer há sei lá quantas rodadas, pura enrolação. Só sobraram  alguns últimos times ainda na labuta nas próximas semanas, porém com emoção garantida. O resto, tá de férias. Uns de cabeça inchada, outros comemorando. Nessa época do ano é que se faz as contas para ver se o ano foi bom, razoável, ruim, muito ruim ou desastroso.

Como todos puderam ver, durante a temporada, poucos podem dizer que o ano foi bom, alguns podem dizer que ficaram no "break-even", a maioria pode dizer com certeza que teve um ano ruim, e em casos particulares, um desastre, como de Palmeiras, Inter-RS, Sport, Guarani, Santo André...pensando bem, casos como esses estão se repetindo ainda muito fequentemente no nosso futebas tupiniquim.

Como caso de sucesso, cito três. O Corinthians, o Fluminense, e o Galo, comparado ao último ano, foi muito bem recuperando do Gremio a última vaga na fase de grupos da libertadores na última rodada. O meu Timão embarca para o Japão, tentando o Bi-campeonato Mundial, junto com mais de 20 mil loucos, de acordo com informações divulgadas na imprensa. Não é por nada, mas tá com jeito que não escapa. ( O sortudo do meu irmão Marco Zicarelli embarca dia 8, só pra lembrar...)

Daqueles que tiveram o ano razoável, que ficaram o tempo todo no bololô intermediário aqueles que não cheiram nem fedem, pra falar claro, como Grêmio, Vasco (se bem que, não sei não como vai ser ano que vem...não sobrou nada lá), Goiás, Atletico-PR, entre outros,
destaque pro São Paulo, que (depois de me dar o desgosto de ontem) joga as finais da Copa Sulamericana, contra o Tigre, da Argentina. Vão dar tudo para não passar mais um ano em branco, e enfrentar o Corinthians, novamente, mas dessa vez valendo taça, na Recopa Sulamericana, ano que vem, e quem sabe na Libertadores. Aí sim é motivação...

Da turma que teve o ano ruim, no melhor estilo "tá ruim, mas tá bom", temos a Lusa, o Bahia, o Náutico, e uma série de outros aí que não tem tanta grana da TV e que vai continuar brigando pra não cair, se chamando de grande, sem conseguir nem vender ingresso, nem pagar funcionários.

Agora de todos os casos de temporadas desastrosas, pra mim o pior é o do Guarani. Vai caindo pra série C e sabe-se lá quando volta. De verdade, minha sugestão: fecha as portas do profissional e fica com a base, e só. Aliás, muito time poderia fazer isso, trabalhar só com a base, e sair de cena do profissional, pra parar de passar vergonha.

Vergonha essa que passam os torcedores, não os cartolas. Os do lado d dentro, viram as costas para a paixão dos que estão do lado de fora. Essa é a grande diferença dos dois lados do alambrado.